Quem procura a primeira oportunidade de entrar no mercado de trabalho pode apostar nos Calls Centers, atendimento telefônico que pode ser ativo ou receptivo.
A grande maioria das empresas que possui Call Center não exige experiência e oferecem treinamento para jovens iniciantes. A carga horária estabelecida por lei é de 6 horas diárias. O trabalho exige boa comunicação, noções de informática, gentileza e paciência.
É um bom começo para quem tem vontade de aprimorar a comunicação, pois, comunicar-se corretamente é imprescindível nessa área. O pouco atrativo é o salário, que às vezes não chega a um salário mínimo, mas as empresas garantem que, se o foco é venda de produto ou serviço, a comissão pode triplicar o valor do salário, dependendo do esforço do operador.
Quem passa pela experiência afirma que adquiriu habilidades de negociação que foram diferenciais em outras oportunidades. Vale lembrar que há no mercado muitas vagas para operadores de Call Centers.
- O que é Telemarketing?
O Telemarketing é hoje um importante canal de comunicação, principalmente entre as empresas e o mercado comercial. É uma ferramenta que através de uma central para atendimento a clientes atua de forma ativa ou receptiva. Seu termo é conhecido através da aplicação integrada e sistemática das tecnologias de telecomunicações e processamento de dados, com sistemas administrativos, com o objetivo de fidelizar e atingir novos clientes. Ao contrario do que muita gente pensa os negócios fechados através deste sistema de vendas é muito grande e os empresários sabem da grande importância deste serviço.
Através da aplicação do Telemarketing, as empresas reduzem seus custos de comercialização, além de efetivar uma imagem diferenciada em seu mercado de trabalho. Suas aplicações compreendem basicamente em um serviço de consultoria como pesquisa de informações, atendimento de Consultas, cartões de crédito, telefonia, entre outros diversos serviços prestados.
Existem dois tipos de ações de telemarketing: o receptivo, onde o cliente liga para a empresa. Este contato tanto pode ser para um pedido de informação, como por uma necessidade específica do cliente. Geralmente as linhas são gratuitas (DDG - 0800) e este canal é considerado o maior da categoria. Já os contatos realizados pelas empresas, tipo vendas, captação de novos clientes por exemplo, é chamado de ativo.
Aqui no Brasil, o telemarketing ganhou impulso no final dos anos 80. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), hoje este serviço é cada vez mais difundido e vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento de cerca de 30% anuais.
Se falando em geração de empregos, o Telemarketing em sua expansão, se destaca entre os setores com maior oferta de emprego do país. Estima-se que esta área gera aproximadamente 450.000 postos de trabalho. Geralmente, os profissionais que atuam nesta área, são pessoas que estão iniciando no mercado de trabalho, conquistando o primeiro emprego e por não exigir experiência, realização de cursos básicos, ter o ensino médio completo, contato com a tecnologia e as empresas investindo a fundo na capacitação desses jovens, cresce a procura por uma vaga de trabalho. De cada 100 jovens que estão em busca de oportunidades no mercado profissional, 80 acabam parando neste serviço
Jovens estudam mais e adiam o primeiro emprego
De acordo com pesquisa divulgada recentemente, os jovens entre 15 e 17 anos estão estudando mais e trabalhando menos. A proporção desses adolescentes ocupados ou buscando emprego caiu 27%, em oito anos, em seis regiões metropolitanas.
Mesmo com o forte aumento de salários e vagas em 2010, com a economia crescendo 7,5%, não bastou para atraí-los para o mercado. Para especialistas, o principal motivo da mudança é a valorização da educação em um ambiente profissional cada vez mais competitivo. A expansão da renda nos últimos anos permite que os pais sustentem os filhos por mais tempo, adiando sua entrada no mercado.
Políticas públicas como o Bolsa Família, que exige que os beneficiários estudem, e a progressão continuada, que evita a repetência escolar, estimulam o jovem a ficar mais tempo na escola. Outra pesquisa mostra que o percentual de jovens que estudam e não trabalham subiu de 39% em 1992 para 65% em 2009.